
Uma análise sobre como o setor de lingerie está se reinventando em 2025 com foco em inovação e sustentabilidade.
Em 2025, o setor de lingerie no Brasil atravessa um período de notáveis transformações impulsionadas pela inovação tecnológica e pelas demandas por produtos mais sustentáveis. As empresas estão respondendo ao apelo dos consumidores por mercadorias que não apenas ofereçam conforto e estilo, mas que também sejam produzidas de forma ética e amigável ao meio ambiente.
A tecnologia tem desempenhado um papel crucial nesta evolução. Muitas marcas estão investindo em tecidos inteligentes que não só promovem conforto e suporte, mas também trazem benefícios adicionais, como propriedades antibacterianas e de controle térmico. Estes avanços atiçam a curiosidade dos consumidores e abrem campo para novos segmentos dentro da moda íntima, atraindo uma clientela que valoriza a ciência aliada ao vestuário.
Além disso, a sustentabilidade tornou-se uma palavra de ordem. O conceito de "slow fashion" ganha força, incentivando a produção de lingerie com materiais recicláveis e biodegradáveis. A adoção de práticas de produção mais limpas e a transparência nas cadeias de fornecimento são agora diferenciais significativos no mercado. Algumas empresas estão implementando sistemas de economia circular, onde os produtos antigos podem ser reciclados em novas peças, fechando o ciclo de utilização dos recursos.
O mercado de lingerie tem se mostrado resiliente, com as micro e pequenas empresas explorando nichos específicos, como lingeries adaptativas para pessoas com deficiência e roupas íntimas sem gênero, uma tendência crescente que reflete a evolução cultural e social do país.
De acordo com um relatório recente publicado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o percentual de crescimento desse setor ultrapassou os 15% nos últimos dois anos. Este crescimento é atribuído não só à inovação e sustentabilidade, mas também a estratégias de marketing engajadoras que envolvem storytelling e campanhas digitais interativas.
Os desafios ainda são muitos. A necessidade de investimento constante em tecnologia, a resistência à mudança em alguns segmentos tradicionais e os custos associados à produção sustentável podem ser obstáculos consideráveis. No entanto, o fluxo constante de inovações e o espírito empreendedor das empresas brasileiras são sinais promissores de que o setor continuará a florescer nos próximos anos.




